aqui. por Joana e Iolanda. Não se acanhem em comentar.
Entretanto, comentário das colegas, com alguma base nas normas tradutórias de G. Toury, que continuaremos a esquadrinhar na aula de 26 de Novembro,
Em termos de Normas Tradutórias, e tendo em conta a cultura e o texto de partida, houve algumas palavras para as quais foi difícil encontrar um equivalente em português, pelo que a norma que seguimos na maior parte do texto foi a aceitabilidade: “as a kind of self-education”, visto que a tradução literal “auto-educação” não era a mais correcta, optámos por traduzir como “auto-didáctica”, que é o termo mais corrente; “the petalled crosses of Armenian khachkars” traduzimos por “cruzamentos floridos de cruzes de pedra Arménias”, pois o termo “khachkars” refere-se a uma cruz típica da Arménia e não existia um termo específico em português para essa palavra.
Outro dos problemas de tradução ocorreu com a expressão “phrenological heads”, pelo que optámos por explicitar o significado de “phrenological” (que tem a ver com o estudo das partes do crânio, dividindo-as por linhas pretas, como num mapa) que servia bem o nosso propósito, pois o contexto em que se insere é o momento no qual Dzovig pensa que não é a única a gravar as imagens de ruas e cidades na sua memória, como mapas.
A palavra “She” aparecia muitas vezes para refeir Dzovig e, como o texto fala quase por inteiro desta personagem (dando para perceber a quem se referia pelo seguimento do texto) haveria uma grande repetição do “ela”, pelo que decidimos omitir algumas vezes.
Após termos falado sobre os erros do nosso trabalho, mais tarde percebemos que traduzir "phrenological" como "exaltadas", limitando-nos aos significados que nos apareceram no dicionário, era errado, visto que "phrenological" tem a ver com o estudo do carácter da pessoa através da divisão das várias partes do crânio e coincidia com a ideia dada pela personagem, que memorizava as ruas das cidades, ficando como mapas na sua cabeça.
ResponderExcluirLeila Bettencourt
ResponderExcluir41912
Pergunto-me se neste caso específico não se devia manter; mais do que seria normal em portguês, o promene pessoal "ela" ou o possessivo? Penso que aqui deveriamos manter a ênfae dada à personagem pela autora, já que a personagem passou de uma pessoa que não tinha nada que era seu a alguém que presava as pequenas coisas que tinha, fazendo questão de ênfatizar o ela e o dela.