quinta-feira, 20 de outubro de 2011

Mais Erika Vasconcelos (primeira parte do excerto)

http://elearning.ul.pt/mod/forum/discuss.php?d=4878

aqui. por Joana e Iolanda. Não se acanhem em comentar.

Entretanto, comentário das colegas, com alguma base nas normas tradutórias de G. Toury, que continuaremos a esquadrinhar na aula de 26 de Novembro,



Em termos de Normas Tradutórias, e tendo em conta a cultura e o texto de partida, houve algumas palavras para as quais foi difícil encontrar um equivalente em português, pelo que a norma que seguimos na maior parte do texto foi a aceitabilidade: “as a kind of self-education”, visto que a tradução literal “auto-educação” não era a mais correcta, optámos por traduzir como “auto-didáctica”, que é o termo mais corrente; “the petalled crosses of Armenian khachkars” traduzimos por “cruzamentos floridos de cruzes de pedra Arménias”, pois o termo “khachkars” refere-se a uma cruz típica da Arménia e não existia um termo específico em português para essa palavra.
Outro dos problemas de tradução ocorreu com a expressão “phrenological heads”, pelo que optámos por explicitar o significado de “phrenological” (que tem a ver com o estudo das partes do crânio, dividindo-as por linhas pretas, como num mapa) que servia bem o nosso propósito, pois o contexto em que se insere é o momento no qual Dzovig pensa que não é a única a gravar as imagens de ruas e cidades na sua memória, como mapas.
A palavra “She” aparecia muitas vezes para refeir Dzovig e, como o texto  fala quase por inteiro desta personagem (dando para perceber a quem se referia pelo seguimento do texto) haveria uma grande repetição do “ela”, pelo que decidimos omitir algumas vezes.

2 comentários:

  1. Após termos falado sobre os erros do nosso trabalho, mais tarde percebemos que traduzir "phrenological" como "exaltadas", limitando-nos aos significados que nos apareceram no dicionário, era errado, visto que "phrenological" tem a ver com o estudo do carácter da pessoa através da divisão das várias partes do crânio e coincidia com a ideia dada pela personagem, que memorizava as ruas das cidades, ficando como mapas na sua cabeça.

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  2. Leila Bettencourt
    41912
    Pergunto-me se neste caso específico não se devia manter; mais do que seria normal em portguês, o promene pessoal "ela" ou o possessivo? Penso que aqui deveriamos manter a ênfae dada à personagem pela autora, já que a personagem passou de uma pessoa que não tinha nada que era seu a alguém que presava as pequenas coisas que tinha, fazendo questão de ênfatizar o ela e o dela.

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