quarta-feira, 29 de setembro de 2010

Aula de Sexta-Feira, dia 1 de Outubro, sala 2.13

Na próxima 6ª feira devido à realização do Colóquio Camus teremos de ceder a cave E e deslocarmo-nos para a sala 2.13, último piso. Obrigada

quarta-feira, 22 de setembro de 2010

Traduções para dia 28 de Setembro e outras indicações

Como se refere na calendarização de actividades, no dia 24 não haverá aula devido a uma deslocação minha a um Congresso da Sociedade Europeia de Estudos de Tradução em Lovaina, na Bélgica. Entretanto, como já tinha dito na aula de 17 mas esqueci de repetir na de ontem para os novos alunos que entretanto se apresentaram, dia 28 vamos iniciar um trabalho de comparação de traduções do inglês do episódio "Circe" da Odisseia de Homero, para o qual se pede que, em casa, traduzam os excertos assinalados com risco verticais à margem de uma das versões incluídas no item 3 da vossa sebenta (a, b, c, ou d, p. 7-35). Podem apoiar-se na versão disponível para português, traduzida por Frederico Lourenço (versão e), e fazer um trabalho comparativo com ela.
Os pares responsáveis pela contextualização de cada uma das versões a) a d) deverão fazer uma pesquisa que lhes permita o máximo de resposta às perguntas dos seis W e um H, isto é:
Who
When
Where
What
Why
(to) Whom
How - esta última pode obter-se por análise textual, ilações retiradas a partir da vossa própria tradução indirecta (isto é, de uma língua que não a de partida, que seria o grego) e comparação com diferenças relativamente à versão em português e).
A partir das vossas deduções, intuições e conclusões deverão fazer um texto para este blog com cerca de 30 linhas, o qual me será enviado por mail e eu analisarei no Domingo, quando voltar, para ainda o disponibilizar antes da aula de Terça (se puderem fazer o envio antes de Domingo, melhor, pois pode ser que eu consiga dar-vos feedback da Bélgica). Devem também enviar-me a vossa tentativa de tradução dos passos marcados à margem, a qual, provisoriamente, carregarei no site Tradução Literária.
A todos, pede-se ainda que consultem uma base de dados rudimentar instalada no mesmo site, e façam um "scroll down" para encontrarem a fila relativa a problemas de tradução nos textos de Wentworth Dillon e Monica de la Torre (é aquela que contém os itens "intersection", "peruse", "for+time expression+present perfect, "bond/fond", "whores", "Maro", "Epick Bays/Lyric Lays" e "Dístico Heróico"), para, também no dia 28, terminarmos o trabalho da última aula.
Aproveitem a minha ausência de Sexta-feira para este trabalho autónomo. Ânimo e entusiasmo,
Margarida

domingo, 19 de setembro de 2010

Apresentação de excertos de Williams e Chesterman, THE MAP (2002) por João Brás e Rui Gomes

Capítulo 3
Segundo o estudo de Jenny Williams e Andrew Chesterman podemos distinguir três tipos de Modelos Teóricos da Tradução.

O Modelo Comparativo centra-se, acima de tudo, numa relação de equivalência entre o texto de partida e o texto de chegada. Há uma preocupação com o alinhamento entre as línguas.

O Modelo de Processo, como o nome indica, centra-se na tradução como um processo, e baseia-se em certos modelos de comunicação, como por exemplo o típico modelo emissor-mensagem-receptor. Este modelo estabelece uma sequência lógica no processo da tradução. O tradutor reproduz um texto semelhante ao original, mas faz umas pequenas modificações com a intenção de fazer sentido para os leitores.
Don Kiraly (2000), A Social Constructivist Translation Classroom


No Modelo Causal a tradução varia consoante a experiência do tradutor e as condições em que o tradutor tem que apresentar o seu trabalho. Neste modelo existem três tipos de componentes. A primeira refere-se à capacidade cognitiva, estado emocional e posição do tradutor quanto ao tema a ser abordado. A sua experiência pessoal influencia, portanto, a tradução.

Em segundo lugar há que ter em conta as condições em que a tradução é requerida, aqui o tipo de texto de partida, as instruções específicas do cliente, dicionários utilizados e até o prazo de entrega da tradução são factores externos que alteram o produto final.

Finalmente, o tradutor é afectado pela componente socio-cultural, ou seja, tradutor deve sempre elaborar o seu trabalho tendo em conta o sexo, idade, religião, opinião política etc., do seu público-alvo. Todas estas variáveis ajudam a perceber do porquê de um texto nunca ser traduzido da mesma forma por dois tradutores diferentes.

Capítulo 6
Relações entre variáveis

6.1 O conceito de  relação é introduzido com o exemplo do abanar da cauda do cão e do gato. Ambos o fazem, mas por razões diferentes. É, por isso, necessário relacionar o abanar da cauda com a situação em que os animais se encontram.

6.2  Entendendo o conceito de variável como sendo algo que nunca é apresentado da mesma forma ou maneira (ou seja, que varia), os autores continuam com o mesmo exemplo, ao relacionar duas variáveis, o abanar da cauda e o ambiente que pode influenciar o animal.
Os autores consideram três tipos de relações: Casual, correlação (duas ou mais variáveis relacionadas directa ou indirectamente), e ocasional.

6.3 Aqui, Chesterman e Williams aprofundam o conceito de variável, dividindo-o nas variáveis relacionadas com o texto, que se baseiam no estilo e sintaxe; e nas variáveis relacionadas com contexto, que se desdobram em muitas condicionantes, que vão desde o tradutor e a sua condição, aos aspectos socio-culturais