segunda-feira, 29 de novembro de 2010

Nem de propósito

acabo de receber esta informação por email:

sexta-feira, 26 de novembro de 2010

Fórum para discussão de dúvidas de trabalhos individuais

Convida-se à utilização da caixa de comentários para partilharem com os vossos colegas dúvidas, e respectivas opções, sobre pontos específicos relativos ao vosso trabalho individual.

sexta-feira, 19 de novembro de 2010

Comentários precisam-se

Excertos de traduções de "I don't want a Portagee in the family" já foram publicados na plataforma. Aproveitem este fim de semana prolongado para ler e comentar, aqui. Ou se preferirem comentem a contextualização do autor ou as dificuldades de tradução do poema de Olga Cabral ou...

Análise de Elementos Extra-Textuais e Textuais relativos a Through a Portagee Gate (por Suzana Azevdo)


Quem? Charles Reis Félix; filho de pais portugueses, nasceu a 29 de Abril de 1923 em New Bedford, Massachusetts, nos EUA. Foi professor por mais de trinta anos e publicou Crossing the Sauer: A memoir of World War II, em 2002; Through a Portagee Gate, em 2004; Da Gama, Cary Grant, and the Election of 1934, em 2005 e Tony: A New England Boyhood, em 2008.

O quê? Excerto faz parte da obra Through a Portagee Gate, uma obra biográfica sobre o pai do autor e também autobiográfica que pretende analisar a experiência da imigração portuguesa nos EUA.

Onde? Massachusetts

Quando? Publicado em 2004 pelo Center for Portuguese Studies and Culture, da Universidade de Massachusetts 

Por que meio?  Prosa, num discurso coloquial e em certos momentos confessional.

Sobre o quê? Experiência pessoal de imigração nos EUA

Com que palavras? O autor utiliza um discurso coloquial com frases e parágrafos curtos. Ainda que sendo característico da língua inglesa frases mais curtas que na língua portuguesa, Charles Reis Félix utiliza uma estrutura frásica curta que caracteriza um discurso rápido e ao nível da memória. O campo semântico principal deste excerto é school utilizando palavras e expressões como: elementary school/ school system/ school district, teaching/teacher, grade, children/kids/students, parents, education, administrators/principals/superintendents/assistent principal, reading, program, politics, etc. 

domingo, 14 de novembro de 2010

Contextualização de Olga Cabral (por João Nunes)

Quem? Olga Cabral (1909-1997)
   Nasceu nas Antilhas, filha de pais portugueses emigrantes em Winnipeg, Canadá. Mais tarde mudar-se-iam para Nova Iorque onde Olga viveria até ao fim da sua vida.
   Foi casada com o poeta ídiche (língua falada pelos judeus no norte da Europa derivante do alemão e escrita em caracteres hebraicos) Aaron Kurtz (1981-1964).
  Olga Cabral publicou diversos livros de poemas bem como de literatura infantil.
 “I have lived through all the wars of this century, together with the rise of fascism, the Great Depression, the cynical witch hunts of McCarthyism, the atom bomb, the Cold War—I’ve seen it all. The twentieth century. My century.”

Quando? Publicado em 1993.

Onde? Nova Iorque, E.U.A.

O quê? O poema “Black White and Gray and Red Carnations” aparece no livro Voice/Over: Selected Poems, uma colectânea de vários poemas da autora já publicados e alguns inéditos.

Para quê? Poema dedicado a Isidora Dolores Ibarruri Gomez (na foto de cima), conhecida como “La Pasionaria” (“flor da paixão”), que durante a Guerra Civil Espanhola (1936-1939) transmitia, na Rádio Republicana de Madrid, um programa contra o regime fascista, tendo sido editora do jornal do partido comunista. Autora do famoso grito “Não passarão!”, foi casada com um mineiro que foi preso inúmeras vezes por actividades socialistas.
(Em baixo, Guernica de Picasso; a tradução do João do poema de Olga Cabral, que cita este quadro, encontra-se na plataforma moodle).

quinta-feira, 11 de novembro de 2010

Dicionários amanhã

Olá, lamento só informar agora, mas caso ainda leiam esta mensagem, seria importante trazerem dicionários amanhã, para um exercício que faremos em aula.

quarta-feira, 3 de novembro de 2010

Tradução alternativa de Frank X Gaspar, por Vamberto de Freitas

Largando o Pico

Ouvíamos da cozinha o falar do Pico
onde os vivos se sentavam a enrolar
cigarros nos seus dedos grossos,
garrafas de cerveja
à sua frente na mesa
onde se sentavam e diziam “verde”
green, como as costas
de certos peixes ou os pescoços
de pequenos melros que sugavam
Flores desabrochando na primavera
Ao longo das paredões ondulantes
Pincelados de cal branca
E quantos baús
No porão de um navio,
Que talhares, que panos, quantos
Rosários e velas para a Virgem,
e as orações para os velhos mortos
deixados para a eternidade nos montes húmidos
(os montes verdes, e a noite
a luz das candeias de azeite
e por vezes o lamento duma viola
e os moinhos brancos sobre
o exíguo chão dos mortos)
e tudo isto enquanto se
preparavam para dormir por detrás
dos lábios roxos e olhos pesados
nesta terra distante
consolados somente pelo modo como a lua
e as marés se posicionam
caminhando para outras escuridões
como quem não quer mais regressar.
Frank X. Gaspar (mais info sobre o autor aqui)