terça-feira, 27 de outubro de 2009

Tradução de "I See You Never" de Ray Bradbury (por Filipa F. e Carina C.)

No espaço para documentos do site, podem descarregar a tradução acima mencionada. Apesar dos amarelos e alguns vermelhos, há esforço e progressos (vejam, por exemplo, como as vossas colegas geralmente resolvem bem a questão do excesso de mais-que-perfeitos do texto de partida).
Comentem e ajudem com alternativas. A Filipa e a Carina referem, para começar, dois pontos em que sentiram dificuldades:
- A quantidade de possíveis significados para a palavra “porch”.
- O manter ou não de Sra. e Sr. Ramirez nas frases de diálogo (ex: “- O que se passou Sr. Ramirez? – perguntou a Sra. O’Brian.”), uma vez q para o leitor deverá ser óbvio q o diálogo é entre a Sra. O’Brian e o Sr. Ramirez.

3 comentários:

  1. estive a ver a vossa tradução e espero que as minhas alternativas possam ajudar a melhorar algumas expressões.

    Para começar no título "Até nunca mais" encontrei Nunca Mais a Verei (I See You Never),em http://ficcao.com.pt/enciclopedia/collections-80.html. Não sei se será um opção melhor, mas, como foi publicado, deve-se dar os devidos créditos. Antes de ver a tradução tinha pensado em "vejo-a nunca" ou "vou vê-la nunca" para manter o tom de estranheza a nível gramatical, própria do personagem migrante.
    Para porch e back-porch, e visto que utilizam alpendre para o primeiro sem qualquer marcação amarelada, penso que as soluções seriam alpendre e saguão. Sendo que saguão é o espaço entre as traseiras de dois prédios e há referência ao prédio de três andares e das escadas de incêndio. Não sei se será solução melhor, mas é mais um passo.
    Para o Why, Mr. Ramirez!, talvez fosse ora, mr. Ramirez, porque é mais uma exclamação de surpresa/indignação do que propriamente uma pergunta.
    O “viveu” a avermelho parece-me ser "vivia ali desde então".
    Na parte do "como sendo" talvez retirando o sendo, ficando "Sra. O'Brian como a senhoria austera mas bondosa.
    Relativamente às tartes a cozinhar, também estava na dúvida, mas explicaram-me que o cozinhar é todo o processo e que seria mais provável estarem a assar. Também acho estranho porque assado associa-se mais a grandes pratos de carne ou peixe e não tanto a doces assados.
    Para os vermelhos de “conduzia”, acho que seria andava de eléctrico ou apanhava o eléctrico, sendo que no segundo caso, não deve ser necessário repetir o verbo. Penso eu.
    Mais à frente, nos "seus" e "seu", devem estar a amarelo porque são formas quase idênticas que têm referentes diferentes. A meu ver, uma solução seria retirar o segundo seu, ficando os seus filhos a dizer que o jantar estava a ficar frio. Visto que eles também estavam a comer, não deixava de ser verdade.
    Talvez expandiam por espalhavam e pesada por espessa.
    Tenho de confessar que o "tipping" dos chapéus é confuso. Talvez seja um género de continência muito,muito informal.

    Espero que sejam de alguma ajuda ou que possam originar melhores soluções.


    Bernardo Rodrigues

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  2. Boa noite,

    obrigada pelas ideias.

    Uma das nossas dificuldades foi a tradução de "porch" pois havia varias hipoteses de tradução.

    A nossa outra grande duvida foi mesmo essa parte dos chapeús dos policias. A ideia com que ficámos foi que eles levantavam um pouco os chapéus como os homens fazem/faziam para cumprimentar as senhoras.

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  3. Caros Colegas,

    creio já não haver muito a dizer sobre este assunto, visto já ter sido discutido na aula.
    Texto muito engraçado e a tradução boa. As opções assinaladas a verde como "voavam para lugar incerto" e "indiscutível e irrepreensível" foram engraçadas, isto no bom sentido como é óbvio =).

    No que ao título do texto diz respeito, mesmo a opção que encontramos na aula não me encheu as medidas por completo pois, não me soava ter a naturalidade requerida.

    Sem mais me despeço,

    Filipe Malaquias

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