domingo, 6 de março de 2016

TPC para 10 de Março - traduções do episódio do Minotauro por Ovídio

Escolha uma das traduções para inglês deste episódio segundo relato de Ovídio (antologia, p. 66-68), compare com a versão portuguesa (p. 65, a partir do v. 159) e comente qualquer aspeto que lhe pareça interessante.


4 comentários:

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  2. Escolhi a versão de Sir Samuel Garth,John Dryden, et al.
    Achei interessante a maneira como as divisões estão feitas em todas as versões. "The Labyrinth" de Garth,Dryden, et al, está dividida em quatro estrofes e a de Farmhouse em três. Contudo, a divisão dos textos é diferente nas restantes versões inglesas (uma está dividida em cinco estrofes e outra em apenas duas).
    Curiosamente, cada estrofe de "The Labyrinth" vai crescendo em número de versos. A primeira com 6, a segunda com 8, a terceira com 16 e a quarta com 20.

    -Número de versos em cada estrofe-
    Versão de Shakespeare: 10, 10, 10, 9, 5. Versão de Mandelbaum : 29, 27.
    Versão de Farmhouse: 10, 7, 7.

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  3. Escolhi a versão de Arthur Golding (1567) porque julgo ser a versão mais próxima da portuguesa. Arrisco deduzir que a tradução de Farmhouse talvez tenha tido por base esta versão? Porque por exemplo, a informação de que as "levas eram sorteadas de nove em nove anos" é omitida na versão de Sir Samuel Garth, et all, constando nas restantes versões.
    Acho interessante no entanto a diferença com que é apresentada a parte em que Ariadne é abandonada por Teseu e consolada depois por Baco:
    "À jovem abandonada, que se lastimava sem cessar, Líber trouxe carinho e auxílio." (vv.176-177)
    "Upon the shore. Thus desolate and making dolefull mone
    God Bacchus did both comfort hir and take hir to his bed" (4ª estrofe, vv.7-8)
    Enquanto Golding escreve claramente que se envolveram, Farmhouse deixa essa indicação de forma súbtil e quase imperceptível.
    Outra diferença interessante, na minha opinião, entre a versão portuguesa e a inglesa de Golding é que, apesar de ambas serem poemas, a segunda tem rimas e a primeira não.

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  4. Eu escolhi a versão de Arthur Golding pois foi a que achei mais interessante, principalmente devido ao inglês arcaico e influenciado por Shakespeare.
    Para mim, uma das características da tradução que achei mais interessante dá-se nos versos da 2ª estrofe onde é descrita a criação do Labirinto por Dédalo, onde o uso da Aliteração do som "S","To make it, He confounds his worke with sodaine stops and stayes, And with the great uncertaintie of sundrie winding wayes, Leades in and out, and to and fro, at divers doors astray." e prossegue até ao fim da estrofe, dando a ideia visual que o próprio caminho dava, pois este era composto de curvas e contra-curvas, seguindo aos "esses" pelo labirinto.

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